O debate sobre a participação das mulheres em cargos de tecnologia hoje precisa de respostas e soluções rápidas devido ao ambiente em mudança em que vivemos. O pivô digital torna-se crucial em termos de produtividade, pois, juntamente com as novas tecnologias, se volta para o restante da economia para tornar seus processos mais eficientes, criar novos negócios e gerar empregos de qualidade e iguais para eles, aumentando sua participação no mercado de trabalho. mercado.
Embora durante anos o setor de tecnologia tenha sido liderado por homens, as tendências do setor mudaram e hoje o número de mulheres em posições de liderança no setor cresceu. As perspectivas na América Latina hoje são mais animadoras, embora ainda haja um longo caminho a percorrer. Em 2016, a participação das mulheres no setor era de 16%, e hoje está em torno de 30% de acordo com o último relatório da UNESCO, onde defendem que “a igualdade de gênero no emprego é um aspecto fundamental não apenas em questões econômicas, mas também para o desenvolvimento de processos de inovação dentro das empresas”.
No entanto, no Peru, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI), menos de 10% das mulheres trabalham no setor de tecnologia no Peru e apenas uma 8% preferem estudar uma carreira relacionada à ciência da computação. A falta de flexibilidade para as mães trabalhadoras seria um aspecto fundamental para aumentar a participação feminina no setor, de acordo com a pesquisa “Mulheres na Tecnologia” realizada em 2021.
A defasagem também está presente na escala salarial, segundo o INEI em 2021, entre maio e julho, o rendimento médio mensal dos homens era S/ 1,769 enquanto o das mulheres foi S/ 10,354, o que significa uma diferença salarial (bruta) de 23.5% entre ambos.
Diante desse panorama, a Softline, empresa que atua em mais de 50 países oferecendo transformação digital e cibersegurança, vem trabalhando para promover a igualdade em sua equipe com números que se destacam na região. Atualmente, a empresa conta com 40% de mulheres em suas diferentes subsidiárias na América Latina, sempre garantindo que a capacidade de trabalho e o talento sejam o principal motivo de entrada em um cargo.
A empresa implementou o programa Softline FemTech, que promove liderança e equidade nas mulheres, por meio de palestras e participação como istas das lideranças da empresa. “Este programa será reforçado em 2022 com novas iniciativas e atividades destinadas a destacar o papel das mulheres na indústria de TI na América Latina. Da mesma forma, temos um benefício de retorno gradual ao consultório para mães que já implementamos na Argentina e em breve será implementado em outros países da região”, explicou Miriam Strelczuk, Diretora de Marketing da Softline na América Latina.
Embora a participação das mulheres no setor de TI ainda seja menor que a dos homens, ela vem aumentando e isso é perceptível no ambiente de trabalho. “Fui para uma escola secundária onde me formei em ciência da computação. Alguns anos antes não aceitavam mulheres; quando entrei, só o 5% do corpo discente era do sexo feminino. Lá aprendi a programar e comecei a conhecer esse mundo da tecnologia. Hoje isso já foi equacionado, muitas mulheres estudam carreiras de tecnologia e trabalham no setor, chegando a ser grandes líderes”, diz o executivo.
E conclui: “Agora os desafios são outros, neste momento, é a participação de mulheres nos cargos mais altos como vice-presidente ou diretoras. É animador ver que esse teto está se tornando mais ível e que será mais fácil para as novas gerações de mulheres alcançarem cargos de maior responsabilidade”.