Em julho do ano ado Agata Młynarska em sua fanpage no Facebook avaliou negativamente o comportamento de alguns turistas, que ela viu durante suas férias em Władysławowo. Sua entrada foi criticada por muitos internautas que a acusaram de se distanciar da realidade. Após alguns dias, a jornalista indicou em sua fanpage que não pretendia generalizar e causar dor a alguém, mas sim apontar comportamentos inadequados de algumas pessoas.
Krzysztof Wołodzko comentou sobre isso no texto “Pessoas melhores versus plebe. O caso de Młynarska “publicado em” Gazeta Polska Codziennie “e no site Niezalezna.pl. A colunista acusou a jornalista de um sentimento injustificado de superioridade sobre o resto da sociedade, qualificando sua atitude como “racismo de celebridade”.
– Não estou exagerando: a Sra. Młynarska constrói uma imagem de poloneses comuns, que se baseia em figuras retóricas semelhantes às imagens de judeus na propaganda nazista. Absolutamente, a celebridade Młynarska não pede extermínio – mas ela co-cria uma indústria específica de desprezo em sua versão “celebridade”. Recordemos: na propaganda de Goebbels havia uma imagem estética e ética específica do judeu: ele sempre foi duplamente feio: física/biologicamente e eticamente – afirmou Wołodzko.
Conforme informamos no final de julho do ano ado, Agata Młynarska entrou com uma ação judicial contra a editora Niezalezna.pl. Ela exigiu a remoção do texto de Wołodzka e o pagamento de PLN 50.000. Compensação de PLN.
Na segunda-feira O Tribunal Distrital de Varsóvia indeferiu o pedido, sobre o qual Niezalezna.pl informou. O juiz que julgou o caso justificou que, de acordo com a decisão do Supremo Tribunal, comentários como Wołodzki sobre a entrada de Młynarska não são declarações descritivas, mas julgamentos avaliativos, e estes últimos não estão sujeitos à avaliação do tribunal.
– Estamos aguardando uma justificativa por escrito do julgamento – disse Agata Młynarska ao Wirtualnemedia.pl. O jornalista provavelmente entrará com um recurso.